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Title: Tatuagens da cidade. Expressões contemporâneas do azulejo em espaço público
Authors: Pais, A.
Menezes, M.
Keywords: Azulejo;Cidade;Continuidade;Renovação;Linguagens contemporâneas
Issue Date: Oct-2021
Publisher: DINÂMIA’CET-ISCTE/IUL
Citation: Pais, Alexandre Nobre; Menezes, Marluci (2021). "Tatuagens da cidade. Expressões contemporâneas do Azulejo em espaço público". Antologia de Ensaios Laboratório Colaborativo: dinâmicas urbanas, património, artes. Lisboa: Dinâmia-CET-ISCTE/IUL, pp. 303-312
Abstract: A relação Azulejo-Cidade é especialmente expressiva quando o revestir exterior dos edifícios com cerâmica artística se tornou uma forma de linguagem no espaço público e criou um interessante paradoxo, quase um paradigma: esta é uma relação contínua que, todavia, se transforma e se renova. Atendendo às expressões contemporâneas desta relação somos confrontados com uma série de sinais que insinuam um processo contínuo de adaptação do azulejo, em contexto urbano, às transformações da sociedade. Tratar-se-á de uma nova (ou novas) linguagem(s)? A presente reflexão propõe-se ir no encalço destes sinais. Ao assinalar determinadas lógicas, especula-se em torno dos significados que podem indiciar estas novas linguagens e formas de expressão na cidade. Ao longo dos séculos as imagens presentes na azulejaria surgiram niveladas pela estética dominante, sendo notória uma coerência na relação estabelecida com as propostas conhecidas. Na 2ª metade do século XX ocorre uma desagregação desta prática. Surgem, então, as propostas individuais de cada artista, linguagens próprias, fruto de códigos e estilos pessoais, que vão dominar a azulejaria. No entanto, também aqui há uma coerência dentro das idiossincrasias de cada autor, é possível definir uma linha que permite agregar a maioria destas propostas. Atualmente não é exatamente assim. A procura de novas linguagens não reside somente na busca de estéticas e códigos próprios, há uma procura crescente dos limites da matéria cerâmica, acrescentando-lhe aspetos que transcendem a sua natureza, ainda que lhe estejam associados: o som, a luz imanente, a sua própria substância (…). A democratização da arte azulejar; a expressão político-interventiva (realçando ideias sociais contemporâneas, a denúncia de desigualdades e da destruição dos azulejos, o revestimento de zonas periféricas...); a partilha de autoria (recuperando a ideia de esta ser, outrora, uma forma de manifestação anónima expressa através de um ideal coletivo) são características cada vez mais presentes, que importa refletir e que interessa conhecer.
URI: https://repositorio.lnec.pt/jspui/handle/123456789/1014159
ISBN: 978-989-781-546-1
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