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Title: Experiência na monotorização de geomembranas em aterros sanitários
Authors: Lopes, M. G.
Barroso, M. P.
Ramísio, P.
Issue Date: Jul-2013
Publisher: VIII Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos: Gestão de Resíduos e Sustentabilidade de Recursos
Abstract: Nos aterros sanitários as geomembranas têm como função principal garantir uma barreira à fuga de lixiviados. Para cumprir essa função é necessário garantir a integridade física das geomembranas face às solicitações a que são sujeitas. Estudos realizados por inúmeros autores (Laine & Darilek (1993), Colucci & Lavagnolo (1995), Nosko et al. (1996), McQuade & Needham (1999), Nosko & Touze-Foltz (2000)) permitiram concluir que cerca de 98% dos danos observados em geomembranas utilizadas no confinamento de aterros sanitários ocorrem durante o período de construção. Destes 25% ocorrem durante a colocação da geomembrana e ligação dos painéis, 73% durante a colocação da camada drenante sobrejacente à geomembrana e só cerca de 2% ocorrem durante a fase de operação do aterro. Os danos mais recorrentes estão relacionados com soldaduras defeituosas e com orifícios por punçoamento da geomembrana, devido a fragmentos rochosos angulosos aquando da colocação da camada drenante. É por isso, da máxima importância fazer uma supervisão cuidada dessas operações, mas também uma adequada monitorização da geomembrana para garantir que possíveis danos nos painéis e soldaduras sejam detetados e reparados atempadamente, de modo a não porem em risco a sua funcionalidade de barreira. A monitorização passa pela realização de ensaios para a determinação da estanqueidade dos painéis da geomembrana e ensaios de estanqueidade e de resistência mecânica das soldaduras entre os painéis da geomembrana. Para monitorizar a estanqueidade da geomembrana, após a colocação e ligação dos seus painéis, costumam-se usar ensaios destinados a detetar fugas de fluidos, ou seja, aqueles que afetam a geomembrana em toda a sua espessura. Para monitorizar a integridade das soldaduras é comum efetuarem-se dois tipos de ensaios, um para avaliar a resistência ao arranque e corte (sobre amostras cortadas nas soldaduras existentes) e outro para averiguar a perda de estanqueidade (realizados ao longo de todo o comprimento das soldaduras).
URI: https://repositorio.lnec.pt/jspui/handle/123456789/1015877
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