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Title: O que os olhos não vêem mas o coração sente: o reconhecimento do espaço arquitetónico por invisuais.
Authors: Vieira, A.
Aguiar, J.
Branco Pedro, J.
Keywords: Arquitetura;Acessibilidade;Invisual;Áudio-guia;Modelo
Issue Date: Nov-2012
Publisher: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Citation: Espaços Narrados: a construção dos múltiplos territórios da língua portuguesa.
Abstract: Desde o advento da imprensa e a consequente difusão da informação escrita, a visão tem vindo a assumir um papel predominante na transmissão do conhecimento. Com a implementação do código Braille no século XIX e com o desenvolvimento mais recentemente dos aplicativos informáticos de leitura de tela, o acesso à informação escrita passou a estar também assegurado para os invisuais. Porém, o reconhecimento do espaço arquitetónico para esta parcela da sociedade ainda se encontra por difundir. O estudo teve como objetivo analisar como se pode expor para um invisual a beleza de uma paisagem, de um núcleo histórico ou de um edifício classificado. Para o efeito foram analisados e comparados os recursos utilizados em três casos de estudo situados em Lisboa: Museu Nacional do Azulejo, Torre de Belém e Mosteiro dos Jerónimos. Verificou-se que o Museu Nacional do Azulejo disponibiliza áudio-guias e tem vários painéis com relevos para permitir aos visitantes apreciar algumas das peças pelo tato. A Torre de Belém está representada num modelo para exploração tátil que se encontra acessível no exterior deste edifício, complementado por um texto em Braille. O Mosteiro dos Jerónimos disponibiliza aos visitantes invisuais uma visita de exploração tátil guiada, com apoio de desenhos em relevo. Da análise destes três casos de estudo conclui-se que: os recursos devem poder ser utilizados por um leque alargado de visitantes; em algumas situações a utilização de réplicas pode ser necessária ou vantajosa à interação com o original; os recursos disponíveis para invisuais devem ser facilmente descritos na página da Internet dos edifícios e anunciados em primeiro plano na receção da exposição; os recursos devem estar disponíveis pelo mesmo período que as visitas normais; e, a conceção da exposição implica um trabalho de pesquisa e deve envolver invisuais.
URI: https://repositorio.lnec.pt/jspui/handle/123456789/1004273
ISBN: 978-85-8089-022-8
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