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http://repositorio.lnec.pt:8080/jspui/handle/123456789/1002942
Title: | Caracterização Sinóptica dos Gradientes nos Canais da Ria de Aveiro. Parte II: Oxigénio, Clorofila e Zonação Ecológica |
Authors: | Rodrigues, M. Dias, J. M. Leandro, S. Morgado, F. Cunha, A. Almeida, A. Oliveira, A. Queiroga, H. |
Keywords: | Sazonalidade;Clorofila a;Nutrientes;Oxigénio dissolvido;Zonação longitudinal |
Issue Date: | May-2011 |
Publisher: | Universidade de Aveiro |
Abstract: | Os gradientes ecológicos nos estuários estão associados a gradientes de salinidade, temperatura e outras variáveis abióticas, apresentando, por isso, uma variabilidade espacial e temporal importante. Neste estudo de caracterização sinóptica da Ria de Aveiro pretendeu-se caracterizar a variabilidade espacial e sazonal dos gradientes físicos (salinidade e temperatura, Parte I) e dos gradientes ecológicos (Parte II) com base em dados medidos quasi-sinopticamente nos canais principais da Ria, durante quatro campanhas. A caracterização dos gradientes ecológicos é realizada em duas fases. Inicialmente, a partir da interpolação dos valores amostrados, estabeleceram-se mapas horizontais de oxigénio dissolvido, amónia, nitritos, fosfatos, silicatos e clorofila a em todo o domínio da Ria de Aveiro, para cada estação do ano. Com excepção do oxigénio dissolvido, os resultados evidenciam a sazonalidade dos parâmetros biológicos e químicos. As concentrações de oxigénio dissolvido são globalmente inferiores a 10 mg/L e não apresentam variabilidades sazonais e longitudinais relevantes. Para a clorofila a as concentrações mais elevadas são observadas na Primavera e no Verão, estando associadas à maior biomassa fitoplanctónica. Este padrão é inverso ao observado nos nutrientes, em particular, na amónia, fosfatos e silicatos, para os quais as concentrações mais elevadas ocorrem no Outono. Estes parâmetros apresentam gradientes longitudinais, com concentrações mais elevadas a montante dos canais. A influência da salinidade na distribuição do zooplâncton e da macrofauna bentónica poderá traduzir-se numa variabilidade sazonal e longitudinal destas grandezas, com maior extensão para jusante das áreas ocupadas por populações de afinidade estuarina em períodos chuvosos, e maior extensão para montante das áreas ocupadas por populações de afinidade marinha em períodos secos. |
URI: | https://repositorio.lnec.pt/jspui/handle/123456789/1002942 |
Appears in Collections: | DHA/NEC - Comunicações a congressos e artigos de revista |
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