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dc.contributor.authorCoentro, S.pt_BR
dc.date.accessioned2010-12-14T16:14:25Zpt_BR
dc.date.accessioned2014-10-20T15:58:41Zpt_BR
dc.date.accessioned2017-04-13T09:07:49Z-
dc.date.available2010-12-14T16:14:25Zpt_BR
dc.date.available2014-10-20T15:58:41Zpt_BR
dc.date.available2017-04-13T09:07:49Z-
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.lnec.pt/jspui/handle/123456789/1001309-
dc.description.abstractEstudou-se um conjunto de fragmentos de azulejos datados do século XVII, de produção portuguesa, cedido pelo Museu Nacional do Azulejo. O objectivo foi caracterizar morfológica e quimicamente a camada pictórica da azulejaria portuguesa do século XVII. O estudo utilizou uma abordagem multi-analítica, incluindo a espectrometria de fluorescência de raios X dispersiva de energias (µ-EDXRF), espectroscopia de Raman, o microscópio electrónico de varrimento com microanálise de raios X (SEM-EDS), e técnicas de observação incluindo o SEM e microscopia óptica. A azulejaria portuguesa do século XVII caracteriza-se por uma paleta cromática relativamente rica, que engloba o azul, amarelo, laranja, verde, púrpura, um tom púrpura acastanhado e ainda outro castanho muito escuro utilizado em contornos. As cores integram um fundo branco – o vidrado estanífero característico da majólica. Confirmou-se que o azul se deve ao óxido de cobalto, o púrpura ao óxido de manganês e um dos verdes, de aparência transparente, ao óxido de cobre. Os resultados indicam que o amarelo será uma variante do pigmento amarelo de Nápoles (antimoniato de chumbo), constituído por um óxido triplo de Pb-Sb-Zn. As outras cores são obtidas através de misturas: o laranja resulta da adição de hematite ao pigmento amarelo, o verde-seco resulta da adição de óxido de cobalto também ao pigmento amarelo, e os vários tons entre púrpura e castanho resultam da mistura de hematite com óxido de manganês em teores variáveis. Observaram-se morfologias distintas das cores: o amarelo, laranja e castanho-escuro permanecem à superfície do vidrado e conferem-lhe cores opacas. O azul, o verde-cobre e o púrpura difundem no vidrado em profundidade e, por vezes, horizontalmente. Os seus óxidos dissolvem-se na matriz vítrea, obtendo-se uma cor transparente. Com o verde-seco ocorre uma separação dos componentes da cor, na medida em que as partículas de pigmento amarelo permanecem à superfície, enquanto o azul difunde no vidrado.pt_BR
dc.description.sponsorshipTrabalho desenvolvido no LNEC em colaboração com a Universidade Nova de Lisboa e o Museu Nacional do Azulejo.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectAzulejos históricospt_BR
dc.subjectPigmentospt_BR
dc.subjectAzul de cobaltopt_BR
dc.subjectAnálise químicapt_BR
dc.subjectComposição e morfologia da corpt_BR
dc.subjectCerâmica vidradapt_BR
dc.subjectGlazed ceramicspt_BR
dc.subjectHeritage tilespt_BR
dc.titleEstudo da camada pictórica na azulejaria portuguesa do século XVIIpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.identifier.localedicaoLisboapt_BR
dc.description.figures70pt_BR
dc.description.tables5pt_BR
dc.description.pages41pt_BR
dc.description.commentsOrientador: Engº João Manuel Mimoso (LNEC); Co-orientadores: Doutora Solange uralha e Drª Augusta Moniz Lima (UN Lisboa); Dr. Alexandre Nobre Pais (MNAz)pt_BR
dc.description.institutionUniversidade Nova de Lisboapt_BR
dc.description.sectorDM/NPCpt_BR
dc.identifier.proc0205/11/17684pt_BR
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